Novas greves, nos dias 24, 25 e 31 de Dezembro e 1 de Janeiro (área comercial) e 5 a 7 de Janeiro (áreas operacionais), foram aprovadas dia 11, em plenário, pelos trabalhadores da Soflusa, que rejeitaram a proposta da empresa, porque «não satisfaz a totalidade» do pessoal e porque, a par de «avanços ténues», contém «contrapartidas, como a paz social em 2009, que não podemos aceitar», disse à agência Lusa o presidente do Sindicato dos Transportes Fluviais. Em comunicado conjunto, o SNTSF, o Sitemaq e o Simamevip acusaram a administração de, argumentando com a posição dos Fluviais, recuar na sua disponibilidade para um acordo, na base da proposta que ela própria apresentou, no dia 10, e que, apesar de observações críticas, aqueles três sindicatos estavam dispostos a subscrever. Responsabilizando a tutela pela falta de acordo e pelos efeitos das greves, os sindicatos vão virar-se agora para o Ministério de Mário Lino e Ana Paula Vitorino.